O Observatório da Indústria Ceará apresentou, no 53º Encontro Nacional de Economia da ANPEC, um estudo sobre o Índice de Vulnerabilidade Alimentar e Nutricional (IVA). A ferramenta, que foi desenvolvida em parceria com o instituto Pacto Contra a Fome, tem o objetivo de mensurar e mapear a insegurança alimentar e nutricional nos municípios brasileiros.
Realizado pela Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia (ANPEC), o evento é o principal congresso do país na área. Em sua 53º edição, o encontro, realizado em São Paulo entre 16 e 19 de dezembro, reuniu pesquisadores e especialistas de todo o país para discutir estudos inéditos sobre teoria econômica, economia política e econometria.
O Observatório participou do evento com o artigo “Análise Espacial do Índice de Vulnerabilidade Alimentar e Nutricional (IVA) para os Municípios Brasileiros”. Apresentado por Ohanna Fraga, especialista de Inteligência Competitiva, o estudo detalhou a metodologia do índice e sua aplicação para mapear riscos de insegurança alimentar e nutricional. O artigo foi realizado em coautoria com Erivelton Nunes, Rayssa Costa, Cíntia Farias e Melissa Marques, todos do Observatório, e Caio Sousa, do Pacto Contra a Fome.

O IVA é uma ferramenta prática que possibilita compreender de forma integrada os fatores socioeconômicos e estruturais que impactam a alimentação, permitindo identificar quais municípios e regiões apresentam maior insegurança. Ele se destaca por sua robustez metodológica e técnica, oferecendo uma análise detalhada e contextualizada da vulnerabilidade alimentar e nutricional para subsidiar a formulação de políticas públicas mais eficazes no combate à fome.
Ohanna Fraga ressalta a relevância do estudo: “O Índice de Vulnerabilidade Alimentar e Nutricional apresenta a insegurança alimentar como um fenômeno multidimensional e territorialmente desigual, oferecendo evidências que qualificam tanto o debate acadêmico quanto a formulação de políticas públicas e decisões estratégicas do setor produtivo voltadas ao enfrentamento da fome e à promoção do desenvolvimento sustentável”, explica.
Para saber mais sobre a metodologia do Índice e os principais resultados do estudo, acesse o artigo na íntegra