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    Fique por Dentro

    28 de agosto de 2023

    Programa Fronteiras Tecnológicas resulta em 12 projetos de inovação para indústrias cearenses


    A Biotecnologia aplicada à indústria pode ser compreendida pela incorporação de recursos biológicos como células, microrganismos e enzimas no processo produtivo industrial. A Nanotecnologia, por sua vez, trata da concepção de materiais em nanoescala, conferindo-lhes propriedades distintas que podem ser aplicadas em diversos produtos industriais, como químicos, farmacêuticos, têxteis e cosméticos. As duas áreas têm sido alvo de investimento massivo em indústrias internacionais e nacionais, como L’Oreal, Bayer, 3M e Ambev, promovendo o crescimento do faturamento do setor produtivo nos países de vanguarda em inovação tecnológica.

    Visando promover o desenvolvimento industrial cearense e acompanhar o uso das tecnologias de fronteira, o Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e fomento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (SEBRAE), promoveu o programa Fronteiras Tecnológicas, uma iniciativa pioneira que em sua 1ª edição visou incentivar a inovação em produtos e processos de empresas cearenses por meio de aplicações de Biotecnologia e Nanotecnologia.

    O programa Fronteiras Tecnológicas: Biotec&Nanotec foi dividido em três etapas principais. No início de 2022, foram realizados Diagnósticos de Maturidade e Potencial em Biotecnologia e Nanotecnologia em 50 indústrias cearenses, as quais receberam a visita de consultores que avaliaram o estado atual da empresa em relação ao uso de Biotecnologia e Nanotecnologia e descreveram oportunidades personalizadas para a aplicação das tecnologias para otimização de processos e criação de novos produtos.

    Das 50 empresas que participaram dos diagnósticos, 12 seguiram no programa, ingressando no curso de Residência Industrial em Biotecnologia e Nanotecnologia. Indústrias dos setores de alimentos, de cosméticos, eletrometalmecânico, têxtil, químico, entre outros, participaram da turma, que foi composta por um(a) colaborador(a) de cada empresa participante e bolsistas cientistas das áreas de Biotecnologia e Nanotecnologia.

    Juntos, cada colaborador da indústria e cientista formaram uma equipe de trabalho: ao longo dos sete meses de Residência, o cientista esteve inserido na empresa para se familiarizar com o ambiente industrial e visualizar dentro dele oportunidades de aplicação da Biotecnologia e da Nanotecnologia. Sob tutoria do colaborador participante da Residência, os alunos se dedicaram a entender os desafios enfrentados pela empresa e propuseram projetos de inovação personalizados.

    Seis projetos foram escolhidos por uma banca de especialistas para ganhar uma prorrogação de três meses de atuação do bolsista, como forma de estimular a implementação dos projetos, alguns dos quais estavam em fase de testes para incluir novos produtos no mercado. Os resultados obtidos consistem em 622 horas de disciplinas ministradas ao longo da Residência Industrial em Biotecnologia e Nanotecnologia, 24 alunos capacitados, 12 projetos de inovação, além de novas parcerias e oportunidades e fortalecimento do ambiente de inovação cearense.

    “Um dos pilares do projeto Fronteiras Tecnológicas é a interação entre a academia e a indústria, que é essencial para a transferência tecnológica e para impulsionar o desenvolvimento da indústria cearense. Dentre os vários resultados positivos obtidos pelo programa, um deles foi a incorporação de cientistas ao setor produtivo, dado que cerca de 33% dos cientistas participantes foram contratados pelas indústrias”, comenta Lucas da Silveira, coordenador da área de Prospectiva e Cooperação Estratégica do Observatório da Indústria.

    A 1ª edição do programa Fronteiras Tecnológicas chegou ao fim, porém deixa um legado de inovação e entusiasmo para possíveis novas edições que virão. Continue nos acompanhando para ficar por dentro das novidades!

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