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    Fique por Dentro

    29 de julho de 2025

    Observatório da Indústria Ceará promove reflexão estratégica sobre IA Generativa com especialista do MIT


    A adoção inteligente da Inteligência Artificial (IA) Generativa e seu potencial transformador foram temas centrais de encontro promovido na sexta-feira (25/07) pelo Observatório da Indústria Ceará, vnculado à da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). O evento reuniu, na Casa da Indústria, gestores de tecnologia de empresas parceiras e clientes do Observatório e contou com o webinário “Potencializando resultados com IA: estratégias para maximizar valor no uso da IA Generativa”, conduzido pela professora Melissa Webster, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT na sigla em inglês).

    Referência internacional no uso da IA em contextos de negócios e educação, Melissa apresentou, por meio de um webinário, uma visão estratégica sobre os desafios e oportunidades da tecnologia. “Você não precisa esperar. Pode avançar, gerenciando os riscos, por meio de uma estratégia de transformação com ‘t’ minúsculo”, destacou ao incentivar as empresas a iniciarem pequenas implementações com foco em escalabilidade e valor real.

    IA com propósito e estratégia

    A abertura do encontro foi conduzida pelo economista-chefe da FIEC e gerente do Observatório, Guilherme Muchale, que deu as boas-vindas em nome do presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante. Segundo ele, a discussão sobre IA Generativa está diretamente ligada à jornada de transformação digital da Federação. “Esse foi um momento de construção de conhecimento e colaboração com clientes e parceiros, assim como com colaboradores do Sistema FIEC, sobre o que o Observatório da Indústria Ceará faz e entrega”, pontuou.

    A participação da professora Melissa foi viabilizada por meio do Programa de Ligação Industrial (ILP na sigla em inglês), programa do qual a FIEC é integrante e que conecta instituições globais ao MIT. Yuri Ramos, diretor do ILP, também participou remotamente do encontro, apresentando a palestrante e reforçando a importância do intercâmbio entre a academia e o setor produtivo.

    Durante sua explanação, Melissa trouxe um panorama das principais ferramentas de IA generativa disponíveis atualmente, como ChatGPT, Copilot, Gemini, Perplexity, Claude, entre outras; e compartilhou exemplos de uso em empresas como McKinsey, Amazon, Adobe e Boston Consulting Group.

    Para ela, um dos maiores entraves ainda está na liderança: “O desafio não é apenas técnico, mas também fazer com que os líderes dediquem tempo para reimaginar o futuro com grandes ideias utilizando a tecnologia”.

    Reflexões práticas e aplicações reais

    A palestra abordou os benefícios esperados da adoção da IA generativa, a exemplo de ciclos mais curtos, inovação acelerada e interações personalizadas com clientes, mas também os cuidados necessários com custos, segurança, viés algorítmico e conformidade. Melissa sugeriu que as empresas avaliem em que ponto estão no que chamou de “ladeira de risco da IA Generativa”, um modelo de maturidade que vai da produtividade individual até a aplicação direta em produtos e serviços.

    Encerrando sua participação, Melissa deixou um recado claro: “Construa sua estratégia de IA Generativa pensando no longo prazo, mas comece a agir agora”. Segundo ela, a chave está em começar pequeno, identificar líderes internos e preparar as bases para crescer com segurança e consistência.

    Na sequência, a partir da abordagem da especialista, Guilherme Muchale apresentou o portfólio de serviços do Observatório da Indústria Ceará, que já incorpora IA generativa em frentes como inteligência em dados, inovação em produtos digitais, inteligência competitiva, prospectiva e desenvolvimento de plataformas digitais por meio da Fábrica de Software. “Estamos comprometidos em entregar soluções de valor que ajudem as empreaas a tomar decisões com base em dados, inovação e visão de futuro”, afirmou.

    Visões dos participantes reforçam relevância do evento

    O encontro atraiu líderes da área de tecnologia de empresas cearenses que já vislumbram caminhos concretos para a adoção da IA Generativa. Para Rafael Lima, CIO da M. Dias Branco, a iniciativa trouxe clareza e pragmatismo: “Foi super importante a forma prática com que os temas foram trazidos. Saímos com ideias que inevitavelmente serão amadurecidas no futuro”.

    Já Jociele França, head de Experiência e Inteligência de Dados do Grupo Diagonal, destacou o impacto direto da discussão para a construção civil. “Mesmo sendo um setor tradicional, conseguimos enxergar como aplicar essas tecnologias em diversas áreas da empresa. Fiquei impactada com a didática da palestra e com a evolução do portfólio do Observatório”, comentou.

    Evelise Braga, secretária de Tecnologia da Informação do Ministério Público do Estado do Ceará, ressaltou a qualidade do conteúdo e a confiabilidade das fontes. “A FIEC está trazendo referências consistentes. A professora Melissa tem domínio e trouxe uma visão estruturada e ao mesmo tempo aplicada. Além disso, o Observatório me despertou grande interesse; Já marquei uma visita técnica”, afirmou.

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